Cherto Consultoria promove curso de Marketing para Franquias

13/03/2012

A área de Educação Corporativa da Cherto Consultoria promove o curso Marketing para franquias, no dia 29 de março, em São Paulo. O objetivo é orientar gestores e gerentes de Redes de Franquias na estruturação e gestão do fundo de marketing, e apresentar estratégias para envolver toda a rede nas ações de comunicação, alcançando melhores resultados. O treinamento será ministrado por Filomena Garcia, sócia-diretora da Franchise Store, primeira loja de venda de franquias do mundo, e por Denis Santini, sócio-diretor da MD Comunicação, primeira agência especializada em franquias e redes. No treinamento, serão abordados aspectos relevantes como: o marketing de inauguração de lojas, a internet como ferramenta de divulgação, e ações para alavancar o desempenho dos franqueados e gerar mais resultados para a rede.

Para saber mais sobre o curso, conhecer o programa completo e fazer a sua inscrição, acesse a página do curso no site da Cherto Consultoria.

Serviço: 

Data: 29 de março de 2012
Horário: das 8h30min às 18h
Local: Mercure São Paulo Jardins –Alameda Itu, 1151 – Cerqueira Cesar- São Paulo
Valor: R$ 850,00 (incluso material didático, coffee break, almoço e certificado)

Informações e inscrições: (11) 3549-9910 ou atendimento@cherto.com.br

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Franquia é opção para lucrar com a Copa do Mundo

13/03/2012

O sistema de franquias ganha destaque pelas facilidades conseguidas por grandes redes; turismo, câmbio e alimentação prometem faturar mais

As expectativas dos brasileiros com a proximidade de 2014, ano em que o país vai receber a Copa do Mundo, estão cada vez mais afloradas. No noticiário, é possível acompanhar, diariamente, o ritmo das obras dos estádios de futebol, as reuniões de responsáveis por pensar a logística do evento, bem como as discussões entre representantes do governo e a FIFA. Além da preparação das cidades, as grandes marcas também já traçam estratégias de marketing e de ampliação para se beneficiar do evento esportivo.

Embora as grande empresas apareçam mais nestes eventos, também há espaço para as pequenas empresas lucrarem. É preciso estar atento e ter planejamento. “Tem que focar no tipo de negócio certo, entender o momento. Não se pode perder a noção de que haverá grande movimento de pessoas dispostas a gastar, mas não vão comprar coisas que não fazem sentido. Ninguém comprará um relógio na porta do estádio, mas pode querer adquirir um óculos, ou camisetas, por exemplo”, explica Marcelo Cherto, consultor e presidente do grupo Cherto.

O especialista acredita que negócios montados com foco nos eventos vão permanecer ativos nos próximos anos. “Lógico que alguns serão fechados porque só se sustentam durante os eventos, como lojas abertas nas portas dos estádios de futebol”, diz Cherto. Segundo ele, haverá turistas estrangeiros, mas o grande movimento será de brasileiros de outros estados que irão para as regiões onde os eventos acontecerão. “O acesso das classes C e D ao mercado de consumo ainda tem muita lenha para queimar, até porque a expansão não é apenas de marcas sofisticadas, com apelos para a classe A.”

Franquias

Apesar das muitas possibilidades para os pequenos empreendedores, que podem pensar em diversas formas de explorar o momento, Cherto ressalta as franquias como a melhor opção para quem deseja entrar no mundo dos negócios neste período. “Faz mais sentido porque, em muitos casos, o empresário terá mais facilidade para colocar ponto de venda na hora e no local certo. No entanto, apesar de ser um negócio já estruturado, uma franquia só deve ser adquirida se oferecer algo que o empresário não consegue fazer sozinho pelo mesmo preço”, avalia o consultor.

Cherto ressalta três ramos de negócios que devem ser beneficiados pelas chances geradas no período: turismo, câmbio e alimentação. O consultor acredita que agências de viagem, hotéis, serviços de recepção, casa de câmbio e empresas de comida devem lucrar muito no período. “De forma indireta, todos acabam sendo beneficiados”, diz.

Um dos desafios dos novos negócios para a Copa é o ponto comercial. Especialistas em mercado imobiliário estimam um aumento de, pelo menos, 100% no valor dos aluguéis de estabelecimentos comerciais até os eventos esportivos. Essa questão, na visão de Marcelo Cherto, não permite desenhar claramente o cenário nos anos dos eventos. Segundo destaca, as grandes marcas apostarão em formatos diferentes de negócios. “Formas distintas como quiosques, lojas temporárias, lojas móveis, menores, que caibam em espaços inusitados como dentro de hotéis, estações de metrô ou pequenos shoppings e galerias têm surgido e muitas redes estão optando por isso”.

A diretora de serviços corporativos da Herzog Imóveis Industriais e Comerciais, Simone Santos, destaca que os preços devem se manter elevados. “Se quer visibilidade, vai ter que aceitar pagar por isso e, provavelmente, caro”, conclui Santos. Para SImone, é mais fácil conseguir um ponto através de franquias. “Grandes redes se favorecem até do ponto de vista de negociação de locais. O locatário sabe que a probabilidade de uma marca já conhecida se manter é maior”, explica.

De acordo com Simone Santos, nas regiões de comércio já consolidado deve haver uma manutenção dos preços cobrados. No entanto, alguns locais de mercado ainda em baixa serão diretamente atingidos. “Falando em Copa do Mundo, o Itaquerão, por exemplo, ainda tem uma margem forte de valorização, porque é um local extremamente carente em termos de marcas e lojas.”

Para a especialista em mercado imobiliário, a necessidade de driblar o patamar elevado de valorização das áreas mais tradicionais de loja de rua tem exigido do mercado a busca por novos locais. “Alternativa para suprir essa demanda tanto do espaço físico quanto do custo financeiro é desenvolver novas vias para poder encaixar uma nova demanda lá”, destaca Simone.

Outro problema a ser enfrentado por empreendedores é o apagão da mão de obra. Cherto afirma que encontrar gente qualificada para gerenciar e trabalhar está cada dia mais difícil. “Redes terão que encontrar gente gabaritada ou apostar na formação de profissionais”, afirma o consultor.

Ele lembra que a falta de capacitação profissional deve estimular iniciativas como a das redes de alimentação Bob’s e Habib’s. A primeira investe no treinamento dos funcionários, com cursos e aulas práticas de atendimento. Já a franqueadora de comida árabe apostou na criação da Universidade Habib’s, que ministra aulas de gestão, competências técnicas, desenvolvimento humano, entre outras.

Fonte: Portal Exame
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Max Sushi dá toque brasileiro à culinária japonesa

12/03/2012

A Max Sushi, primeira franquia de self service de comida japonesa do Brasil, quer expandir o negócio e encerrar 2012 com 6 novas lojas. Original de Goiânia, a marca possui 3 unidades próprias e 5 franqueadas em Goiás, Belo Horizonte, Brasília e Santos.

O plano de crescimento foi desenhado pela Franchise Store, primeira loja de venda de franquias do mundo, e contempla as principais capitais do país. Nos restaurantes da rede, todos os pratos são feitos na hora e o peixe é fresco.  São mais de 20 tipos de sushi, sashimi e temaki, inclusive de salmão, além dos pratos quentes shimeji e yakissoba. Os molhos são uma atração à parte.  Criados pelos donos da Max Sushi, são feitos com morango, maracujá e abacaxi e dão um sabor abrasileirado a comida japonesa.“Além da novidade do fast food, o Max Sushi conseguiu dar um toque brasileiro à culinária japonesa. A mistura de peixes e raízes com o sabor das frutas tropicais deixa o prato muito mais saboroso. Além disso, a rede não trabalha com peixes congelados e desenvolve fornecedores regionalmente, o que torna a comida mais fresca e saudável”, diz Filomena Garcia, diretora da Franchise Store.

O investimento mínimo em uma franquia da rede é de R$ 255 mil e o retorno previsto é em 24 meses. O faturamento médio por loja gira em torno de R$ 200 mil. Para saber mais sobre as franquias Max Sushi, acesse: www.franquia.com.br/franquia/max-sushi

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Setor de franquias cresce 16,9% em 2011

01/03/2012

De acordo com a ABF, Associação Brasileira de Franchising, o segmento de franquias do Brasil cresceu 16,9% em 2011, atingindo o faturamento de R$ 88,8 bilhões. Atualmente, o franchising representa 2,3% do PIB nacional (considerando um crescimento do PIB de 3,5%, em 2011).

O estudo da ABF revela que o setor cresceu um pouco mais do que o esperado e que o bom momento da economia nacional e o aumento da renda da população foram os principais motivos dessa alta.

Os dados foram compilados pela ABF, tendo como base as 2.031 marcas de franquias atuantes no país. Para 2012, a entidade acredita que o ritmo de crescimento fique em torno de 15%.

“O crescimento do setor é sustentável e acompanha a economia do País, apesar de estar crescendo muito acima do PIB”, afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. Segundo ele, 15% de crescimento para 2012 é um excelente número e pode até ser considerado conservador, uma vez que estão previstos 43 novos shopping centers ao longo de 2012.

O número de redes em operação no Brasil cresceu 9,5% e o número de unidades (franqueadas e próprias) chegou a 93.098, que significa um incremento de 7,8% em relação ao ano anterior. Essa expansão resultou na abertura de mais de 60,5 mil novos postos de trabalho. O setor é responsável hoje por mais de 837 mil empregos diretos. Em 2012, o franchising será responsável por 913 mil empregos.
O crescimento no número de unidades poderia ser ainda maior, de acordo com o levantamento. Porém, o alto custo dos imóveis (luvas, aluguéis etc) registrado em praticamente todas as regiões do país inibiu a abertura de novos pontos de venda.
 “As redes de franquia avaliam minuciosamente o ponto comercial, pois nem sempre é possível repassar o custo do aluguel para o preço do produto ou serviço oferecido. No último ano, esse custo aumentou entre 2% e 4%, principalmente, no primeiro semestre”, explica o executivo.
O número de microfranquias, cujo investimento inicial é de até R$ 50 mil, saltou de 213 para 336, em 2011. Elas já representam 17% do total de marcas e 4% do faturamento do setor, ou seja, R$ 3,7 bilhões.Em 2011, surgiram 176 novas franquias no mercado. Desse total, muitas são marcas já conhecidas do consumidor brasileiro, mas que somente no ano passado adotaram o modelo de franquias como forma de expansão. Entre elas, destacam-se a TAM Viagens, o supermercado Dia%, a loja de roupas Arte na Rua e as marcas Lupo, Hope, entre outras.O interesse no Brasil continua alto e, por isso, muitas redes internacionais continuam sondando o mercado nacional. A tendência é de aumento de marcas estrangeiras em operação no Brasil nos próximos anos. Já as redes nacionais, apesar do grande potencial da economia local, não deixaram de pensar na internacionalização. Ao final de 2011, 90 marcas brasileiras já possuíam operações no exterior.  Elas estão presentes em 58 países, em todos os continentes, o que representa 4,7% do total das marcas nacionais.

Por: Portal Varejo

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Spoleto cresce em 2011 e grupo inicia o ano com novo nome

22/02/2012

 

A rede Spoleto obteve em 2011 faturamento de R$ 402 milhões, 16% a mais do que em 2010 e acima do projetado para o ano. Seu crescimento físico também foi significativo, alcançando a marca de 11%, resultado da inauguração de 28 novas lojas. A estimativa para 2012 é manter o mesmo ritmo de crescimento e abrir 30 novas unidades, chegando ao faturamento de R$ 471,2 milhões (o equivalente a 17% de crescimento). Hoje a rede possui 311 restaurantes. São 283 no Brasil e 28 no exterior – 26 no México e duas na Espanha.

O Spoleto pertence ao grupo TRIGO (antigo grupo Umbria), 100% brasileiro de gestão de food service, formado ainda pelas redes alimentícias Domino’s Pizza e Koni Store. O sistema – que engloba a controladora das lojas próprias, distribuidora, fábrica e franquias das três marcas – registrou crescimento de 5,4% em 2011, chegando ao faturamento de R$ 450 milhões. No período, foram abertas 44 unidades.

Hoje o Trigo conta com 334 restaurantes e o objetivo é, ao longo do ano, inaugurar 60 novos pontos para as três marcas do grupo, chegando a aproximadamente 400 lojas.

Mudança de nome:
Umbria é uma região na Itália em que se encontra a cidade de Spoleto. Com o crescimento do grupo ao longo dos últimos anos e a diversidade das marcas, a empresa resolveu adotar outro nome que não ficasse restrito a uma de suas três redes de alimentação. Foi promovido um concurso interno para buscar sugestões e assim nasceu o novo Grupo TRIGO a partir de 23 de janeiro de 2012.

Fonte: Assessoria de imprensa

Quer saber mais sobre as franquias Spoleto? Acesse: http://www.franquia.com.br/franquia/spoleto

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Sharing anuncia expansão por franquias

22/02/2012
A Franchise Store, primeira loja de franquias da América Latina, tem uma nova marca em seu portfólio. A Sharing Ortodontia Especializadaoferece instalação e manutenção de aparelhos corretivos, além de clareamento a laser instantâneo. A rede está expandindo o negócio de franquias e pretende encerrar o ano com 24 novas unidades. Hoje, são nove franquias e uma loja própria, todas concentradas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O plano de crescimento prioriza as praças do Sul e Sudeste, sobretudo em lojas de rua. O principal diferencial da marca é que o franqueado não precisa ser dentista e cada franquia pode ter até três sócios. “A Sharing trabalha com um negócio que tem uma das maiores rentabilidades do mercado. Além disso, a rede oferece cartões de fidelidade, que concedem descontos em tratamentos, e isso é um chamariz para o público”, afirma Filomena Garcia, sócia da Franchise Store.

O investimento mínimo em uma franquia Sharing é de R$ 180 mil com retorno previsto em 12 meses. O ticket médio é de R$ 115 e o faturamento por unidade é de aproximadamente R$ 50 mil mensais.

Fonte: Alshop
Para saber mais sobre as franquias da Sharing Ortodontia Especializada, acesse: http://www.franquia.com.br/franquia/sharing_ortodontia_especializada

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Parmeggio anuncia busca por novas franquias

17/02/2012

As refeições rápidas da Parmeggio vão chegar às principais capitais do Brasil em 2012. A rede de fast-food, que já tem 25 lojas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, quer ampliar a presença nessas praças e chegar à região Sul. Até o final do ano, a marca pretende abrir 10 novas unidades, preferencialmente em shoppings.
O plano de expansão está sendo desenhado pela Franchise Store, primeira loja de franquias da América Latina, que iniciou 2012 com três novas franquias em seu portfólio de vendas.
“A Parmeggio é uma franquia que oferece pratos executivos, com opções variadas, saborosas e feitas na hora. O cardápio é completo e o preço é justo”, afirma Filomena Garcia, sócia da Franchise Store.
O investimento mínimo em uma franquia Parmeggio é de R$ 300 mil com retorno previsto em 24 meses. O faturamento por loja gira em torno de R$ 85 mil e o ticket médio é de R$ 16.

Fonte: Portal Varejo

Para mais informações sobre as franquias Parmeggio, acesse: http://www.franquia.com.br/franquia/parmeggio

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Zarkha adota sistema de franquias para alavancar negócios

17/02/2012
A indústria calçadista brasileira pode atualmente vivenciar problemas por conta da concorrência com os produtos asiáticos, mas no ramo varejista, o mercado de calçados não para de crescer e inclusive atrair novas bandeiras para a área de franquias. É o caso da marca cearense de calçados masculinos e femininos Zarkha, que acaba de entrar no franchising e quer ter presença em ao menos 6 das principais capitais do Brasil.
Hoje a rede tem duas lojas próprias nos principais shoppings de Fortaleza, e seu plano de expansão, que está sob a coordenação da Franchise Store, envolve um crescimento coordenado, como aponta Filomena Garcia, sócia da Franchise Store . A Zarkha tem arquitetura original e diferenciada, além de produtos sofisticados: “É uma marca consolidada no Ceará e quer abrir as portas para consumidores de todo o País”.

Criada há aproximadamente 25 anos, quando os proprietários decidiram comprar  um lote de sapatos em promoção em uma loja do Rio de Janeiro, a bandeira passou, ano passado, a abrir uma marca própria com produtos focados no público A e B.

No caso de empreendedores interessados na marca, o investimento mínimo da franquia é R$ 405 mil, com retorno previsto em até 24 meses. O faturamento por loja gira em R$ 120 mil por mês, e o tíquete médio é de R$ 200.

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Mercado de franquias ganhou 185 redes em 2011, estima Associação Brasileira de Franchising

17/02/2012

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) estima que 185 novas redes tenham surgido no Brasil em 2011 – os dados ainda não foram consolidados. Isso representaria um acréscimo de 10% em relação às 1.855 franqueadoras registradas no País até 2010 e mais oportunidades de investimento para candidatos a franqueados.

Para ajudar os futuros empresários a analisar as novas opções do mercado, o Estadão PME ouviu especialistas e listou os benefícios que as redes estreantes podem oferecer e também os cuidados que o candidato deve tomar antes de investir em uma nova marca. Confira:

BENEFÍCIOS

Espaço para crescer
Enquanto redes mais famosas têm filas de candidatos e poucas regiões disponíveis para abertura de novas unidades, as novas franquias apresentam situação oposta. “O mercado ainda não foi explorado pela marca, os melhores pontos não foram ocupados e o candidato que quiser abrir mais de uma loja terá espaço para crescer com a rede”, aponta Filomena Garcia, diretora da consultoria Franchise Store.

Preços mais baixos
No início da expansão de uma rede, o preço da taxa de franquia tende a ser mais barato. É possível, em alguns casos, conseguir desconto e esticar o prazo de pagamento de outras taxas.

Seleção menos rigorosa
Redes já estabelecidas normalmente exigem que o candidato a franqueado tenha experiência anterior no mundo dos negócios – caso contrário ele não é aprovado. Já as redes novas costumam ser menos rigorosas nesse aspecto. “Normalmente, o franqueador está disposto a treinar mais os primeiros franqueados, por isso torna-se um pouco mais flexível na hora de selecionar os candidatos”, analisa Filomena.

CUIDADOS
Mercado sem barreira de entrada
O primeiro ponto a ser analisado por um candidato a franqueado é o mercado de atuação da marca. Ele está saturado? Há espaço para uma nova marca? O setor é promissor? Caso o modelo de negócio seja muito simples e outras empresas possam copiá-lo facilmente, é provável que a nova marca ganhe muitos concorrentes em um curto espaço de tempo – como recentemente ocorreu com as temakerias e iogurterias.

Modelo de negócio mal estruturado

O trabalho de estruturação da rede deve ser anterior à venda de franquias. Ou seja, antes de começar a selecionar investidores, o franqueador já deve ter planejado o sistema logístico da rede, o plano de marketing e expansão, além de detalhar todos os custos e definir preços de produtos e taxas. O programa de treinamento e consultoria de campo também precisam estar prontos. “O candidato deve questionar cada um desses detalhes e pedir também para que o franqueador fale sobre o trabalho dos concorrentes. Assim será possível averiguar se ele estudou bem o mercado”, recomenda Filomena. A análise minuciosa do contrato de franquia também é essencial.

Histórico do franqueador
Quando uma marca não é conhecida, quem deve conferir credibilidade à empresa é o empresário que a frente do negócio. É imprescindível se informar sobre o histórico de realizações profissionais do franqueador, assim como sua idoneidade e formação técnica. “Caso a empresa tenha sido criada por alguém sem experiência no mundo dos negócios, é recomendável que ela conte com apoio de uma consultoria especializada na formatação redes de franquia”, analisa Filomena.

Expansão superestimada
Redes que fazem planos de expansão muito ambiciosos e muito acelerados passam a impressão de serem simplesmente caça-níqueis.  Antes de vender uma franquia, o ideal é que o franqueador tenha pelo menos duas unidades próprias em funcionamento, em operação há dois anos. “Também é recomendável que o plano de expansão seja mais conservador no primeiro ano das redes de franquia”, avalia Filomena. “Uma empresa deve vender cerca de 10 unidades no primeiro ano, para poder ter tempo de dimensionar a estrutura de atendimento aos franqueados. Só no segundo ou terceiro ano de Franchising é que a expansão pode ganhar um ritmo mais acelerado.”

Fonte: Estadão PME

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México na esteira

24/01/2012

Fachada da Franchise Store MéxicoNossa classe média não é a única disposta a comprometer o salário para tentar manter-se em forma. Depois de dois anos em atividade, a Smart Fit, modelo econômico de academias do grupo Bio Ritmo, com mensalidade de R$ 49, chega a 36 unidades no Brasil, inaugura as duas primeiras no México e planeja multiplicar-se pela América Latina.

A expansão internacional da nova marca é resultado de uma parceria com a Sport City, rede mexicana de academias premium com 46 unidades e faturamento anual de US$ 200 milhões. A Bio Ritmo tem receita anual de US$ 70 milhões e 26 academias com a bandeira que leva seu nome. Em março do ano passado, Edgard Corona, CEO da Bio Ritmo, foi à principal feira do setor, em Los Angeles, decidido a fazer negócio com seu modelo de academia “low cost”.

A Smart Fit, ele afirma, tem uma margem pequena, precisa ter volume para gerar lucro. Carlos Gomez Andonaegui, CEO da Sport City, conta que, na época, já estudava lançar um modelo de “gimnasio” mais barato para explorar o potencial da classe média mexicana como mercado consumidor de produtos de fitness.

A Latamgym, empresa encarregada de propulsionar o crescimento da Smart Fit no México e na América Latina, surgiu no ano passado como resultado dessa complementaridade de interesses. A companhia tem sede no México e gestão compartilhada entre Bio Ritmo e Sport City. Segundo Corona, a marca deve, a partir da plataforma brasileira, chegar ao Chile nos próximos anos.

A base mexicana ficará encarregada da expansão pela região que compreende Colômbia e Guatemala. O modelo da Smart Fit se baseia em uma operação enxuta e de fácil replicação. As academias não têm aulas coletivas nem piscina, apenas sala de musculação. Cada unidade comporta cerca de três mil usuários. A inscrição de novos alunos pode ser feita pela internet e os instrutores dão atendimento personalizado apenas em horário agendado. A ambientação e os aparelhos são semelhantes aos das unidades premium. Aqui e no exterior, as academias são idênticas. “Parece que você não saiu do Brasil”, brinca Gomez. Com as inaugurações previstas para este ano – 24 aqui e 12 no México – a Smart Fit somará 74 unidades.

A Sport City faz parte do grupo Martí, dono da rede de lojas departamento Deportes Martí, com 200 unidades no México. Juntas, as duas geraram US$ 450 milhões em vendas em 2011. Alejandro Martí, fundador da empresa, afastou-se da companhia em 2008, quando seu filho de 14 anos fora sequestrado e assassinado. Desde então, ele tem se dedicado à militância contra o crime organizado.

As redes de academia brasileiras oferecem um tipo de serviço único e que é muito valorizado no exterior, por isso suas franquias têm grande chance de sucesso, assim como as lojas de moda do porte de Havaianas, Richards e Arezzo, com design internacional e forte apelo para gringos. Essa é a opinião do sócio-fundador do Grupo Cherto, Marcelo Cherto, que aponta os dois setores como apostas para o México, onde a empresa faz sua primeira investida com a Franchise Store, loja de franquias pioneira no mercado.

A empresa atraiu os olhares da consultoria de franquias Feher&Feher, a maior do México. Para não “atropelar” os colegas brasileiros, os mexicanos propuseram a Cherto e seus sócios uma parceria para a abertura da Franchise Store na Cidade do México. O primeiro escritório acaba de ser inaugurado, com investimento de US$ 110 mil.

“O plano inicial de expansão era no Rio de Janeiro, mas o custo do imóvel lá inviabilizou a ideia”, diz Cherto. O escritório começa com 20 funcionários e 110 marcas mexicanas no cardápio. A expectativa é chegar ao fim de 2012 com 200 negócios fechados. “Vamos trabalhar com marcas do Brasil que queiram entrar no México e vice-versa”, conta Cherto. A meta é que o braço internacional represente 25% do faturamento total em cinco anos. Depois de consolidada a parceria com a Feher&Feher, o objetivo é levar a Franchise Store a países como Colômbia, Chile, Peru e Equador.

Fonte: Valor Econômico

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